A venda da tão aguardada 2ª edição da Bíblia Sagrada com tradução da Vulgata Sisto-Clementina já está aberta! Esta é a sua chance de garantir um exemplar desta versão da Vulgata com a renomada tradução do Pe. Matos Soares, recomendada pelo Concílio de Trento.
Agora à pronta-entrega
A 2ª continuará com preço acessível, mas agora você desfrutará de uma Bíblia com melhorias significativas em relação à edição anterior
A diagramação será em duas colunas, facilitando a leitura e compreensão do texto.
Sim, aumentamos consideravelmente o tamanho da fonte para melhorar a legibilidade, sem aumentar o número de páginas.
Não, os textos poéticos permanecerão em uma única coluna para preservar sua estética e ritmo.
Será em cor creme, mais opaco e de qualidade bastante superior. O papel bíblia é projetado para ser resistente e durável, mesmo sendo fino, o que o torna ideal para a impressão de grandes volumes de texto, como em uma Bíblia, mantendo-a compacta e fácil de manusear.
Não. Na primeira edição, as ilustrações de Gustavo Doré não alcançaram a qualidade esperada. O retrabalho necessário para melhorar essas imagens demandaria muito tempo e recursos adicionais, o que aumentaria significativamente os custos de produção e, consequentemente, o preço da Bíblia. Portanto, optamos por não incluir as ilustrações de Gustavo Doré nesta segunda edição.
Sim, é possível. Entretanto, o envio será realizado em novembro.
Duas. Uma do texto latino da Vulgata de São Jerônimo, na edição papal Sisto-Clementina, que tem a garantia da Igreja de ausência de erros contra a fé e os costumes, e outra da Vulgata cotejada com os “textos originais”.
A Vulgata é a tradução feita por São Jerônimo no século IV a pedido do Papa São Dâmaso. São Jerônimo conhecia muito bem o latim vulgar, que era língua viva, e ainda o latim clássico de Cícero. Conhecia também o hebraico e o aramaico, as línguas do Antigo Testamento, e o grego, que era a língua do Novo Testamento e de uma importante versão da Bíblia judaica, a Septuaginta. Ele trabalhou durante anos revisando o texto latino que já existia (Vetus Latina) e traduzindo de novo vários livros. À época do Concílio Trento, existiam exemplares que acumulavam erros dos copistas e edições modificadas pelos protestantes para justificar suas heresias. O Concílio, então, pediu ao Papa para dar à Igreja uma recensão confiável, expurgada de erros, da Bíblia Vulgata de São Jerônimo. Sisto V fez tal correção e a apresentou em 1590. Erros de imprensa, contudo, subsistiram, o que levou a seu sucessor, Clemente VIII, a promulgar a nova edição da Vulgata de São Jerônimo em 1592. São Roberto Belarmino cooperou com tal edição. Duas outras edições foram feitas para corrigir novos erros de impressão, a de 1593 e 1598. Essa última tornou-se obrigatória na liturgia e no estudo da Bíblia.
O padre Matos Soares não informa. Na época dele existiam importantes edições que traziam a Vulgata de São Jerônimo com a correção Sisto-Clementina, e como tal texto era normativo, a aprovação de sua tradução só se deu por ter se conformado com ele. Isso é o mais importante!
São Pio X queria uma Vulgata que considerasse os avanços da crítica textual. Para isso incumbiu a Ordem Beneditina de corrigir o texto da Vulgata Sisto-Clementina para ficar mais próxima da que saiu da pena de São Jerônimo. Pio XI instituiu um Mosteiro Beneditino em Roma – Mosteiro de São Jerônimo – para tal fim. Os monges trabalharam até depois do Concílio Vaticano II e concluíram o Antigo Testamento. O Novo Testamento não foi feito e com o aparecimento da Neovulgata o mosteiro foi dissolvido. Hoje há uma versão não oficial chamada Vulgata Stuttgardencia que aproveita a grande edição dos monges do Mosteiro de São Jerônimo para o Antigo Testamento e uma edição crítica feita em Oxford para o Novo Testamento, porém tal texto, ainda que interessante para os estudiosos da crítica textual, não tem nenhuma autoridade.
A Vulgata é a tradução da Vulgata de São Jerônimo na edição Sisto-Clementina. Na cotejada com os “originais”, no intuito de aclarar o texto, o padre Matos levou em conta para o Antigo Testamento um texto hebraico do século XI e para o Novo Testamento algumas edições críticas, como a de Merck.
Não. Primeiro, não tem a garantia da Igreja de ausência de erros contra a fé e os costumes. Segundo, São Jerônimo trabalhou no século IV e tinha à sua disposição centenas de códices hebraicos, aramaicos e gregos. Hoje temos um número mais reduzido, pois o tempo fez os livros se desgastarem, e as guerras, a queda do Império Romano e outros tumultos históricos contribuíram ainda mais para sua diminuição. Um exemplo característico é a Héxapla de Orígenes, obra monumental que, em seis colunas, trazia o texto hebraico ainda sem vogais, a pronúncia do texto hebraico em caracteres gregos, o texto da Septuaginta com sinais que mostravam onde ele diferia do hebraico e mais três versões gregas conhecidas na época. São Jerônimo viu e consultou tal obra, hoje infelizmente perdida. Além disso, temos de ter em mente que os erros dos copistas se acumularam ao longo dos séculos. Terceiro, a crítica textual moderna está embutida de elementos modernistas, que às vezes levam ao erro. Quarto, há muito subjetivismo na escolha de qual texto seria mais próximo do original.
Sim, o texto original é melhor que uma versão para tradução em outra língua. O problema é que NÃO EXISTE TEXTO ORIGINAL DA BÍBLIA ATUALMENTE. Temos cópias de cópias. O Antigo Testamento talvez tenha sido fixado, na sua maior parte, no tempo de Esdras, na volta do exílio da Babilônia, em meados do século V antes de Cristo. O texto completo que temos em hebraico para o Antigo Testamento é o códex de Aleppo, provavelmente do século X depois de Cristo. Ou seja, 15 séculos de diferença não do texto original, mas de um texto fixado por Esdras para servir de base a cópias e que ficava no Templo de Jerusalém. Percebam quanto tempo se passou e quantos erros de cópia podem ter se acumulado. O Novo Testamento está numa situação melhor que o Antigo, pois entre o original e as cópias não se passaram tantos séculos, mas, mesmo assim, se tomarmos as Cartas de São Paulo veremos que nenhuma delas foi assinada pelo próprio Apóstolo, são cópias de cópias, as mais antigas do século IV. São Jerônimo tinha à sua disposição no século IV mais códices do que temos hoje. Por isso, e principalmente pela garantia da Igreja, sua versão é melhor que a feita de um texto hebraico do século X e de um texto grego do século IV (ambos não podem ser considerados ORIGINAIS, mas apenas cópias de cópias do original, ainda que escrito na língua em que foi escrito o original).
Não. Primeiro, a Vulgata é a versão comentada por grandes Santos e usada por Santo Tomás, por exemplo, e tem a garantia, dada pelo Concílio de Trento, de não ter erros doutrinários. Segundo, a Neovulgata foi feita pegando o texto crítico da Vulgata Stuttgardensia e fazendo o texto latino coincidir com o hebraico do texto massorético e o texto grego crítico (usaram um códex chamado Leningradensis, do século XI, que representa o texto hebraico, e a versão crítica de Nestle-Alland com defasagem hoje de 50 anos da sua nova edição, ou seja, se quisessem ter uma versão atualizada, a cada nova edição se deveria mudar o Novo Testamento, juntamente com a Liturgia das Horas e Lecionário do rito de Paulo VI).
O pagamento será feito através do nosso site, podendo ser dividido em até 3x sem juros ou ainda por boleto.
Estamos na fase de impressão das obras, e por isso precisamos de mais algumas semanas para finalizar o trabalho. A produção de uma Bíblia envolve processos complexos e custos significativos, e o financiamento coletivo nos permitiu garantir a qualidade e precisão do produto final. Agradecemos sua paciência e apoio enquanto trabalhamos para entregar um produto excepcional.